domingo, setembro 28, 2008
Em busca da paz e de nossos direitos em Itacaré
Meus cumprimentos e de muitos desta cidade pelas melhorias no atendimento ao cidadão .
A Corregedoria de Segurança Púbica recebeu nestes dias meus agradecimentos por poder entrar novamente na Delegacia onde senti não correr mais risco de usurparem meus direitos e de ser agredida como o fui anteriormente na gestão do ex-Delegado desta cidade denunciado por mim a Corregedoria.
Seja Bem-Vinda Delegada Lisdeili, espero que nossos representantes no governo e os que tomarão posse em breve no poder desta cidade sejam capazes de fornecer meios e condições para que a o policía possa funcionar com segurança e dignamente afim de tenhamos condições de viver em paz em Itacaré.
Ana Maria C. Bruni
http://www.territoriomulher.com.br/
A Delegada Lisdeili Nobre Guimarães
Informa o e-mail da Delegacia para denúncias em Itacaré.
e-mail: depolitacare@hotmail.com tel.: 73-3251-2074
quinta-feira, setembro 25, 2008
No paraíso de Itacaré
http://aconteceitacare2006.zip.net/arch2006-05-07_2006-05-13.html
Uma Sociedade não pode ser considerada como tal,
Quando permite que um seja obrigado a se calar.
Quando permite através de sua omissão que um sofra.
Quando permite que poderes a subjuguem.
Quando consente com a impunidade.
Quando convive com os lobos
Quando se cala em sua covardia
Uma sociedade que não luta por um nunca será considerada como um todo!
Nossa sociedade se isola, se exila dela própria, tem medo e descrédito dos Órgãos criados por e para ela , então se omite, não se solidariza com o próximo.
quarta-feira, setembro 24, 2008
Pelos Direitos a que temos Direito
Pobres seres!
Como me envergonho de vós
por macularem o paraíso!!
Ana Maria C. Bruni
http://www.territoriomulher.com.br/
----- Original Message -----
From: <cida@pousadapedratorta.com>
Sent: Wednesday, September 24, 2008 2:00 PM
Subject: ITACARE.COM :: pousadas
Mensagem enviada através do site http://www.itacare.com/
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Á
ABIH
A/C Senhor Presidente Ernani Pettinati
Prezado Senhor Ernani,
Há poucos instantes fui destratada, desrespeitada, humilhada, como moradora
e Diretora desta Entidade. pelo Tenente Henrique responsável pelo 4ª
companhia de polícia militar de Itacaré, pelo simples fato de estar
preocupada com a minha segurança, de minha família, das pessoas que
transitam nas ruas de Itacaré e com nossos turistas, estou em lágrimas
redigindo este e-mail pelo fato de não podermos falar, de termos que
conviver com a omissão desta cidade, de não podermos sugerir, uma vez que
sabemos que com a pouca estrutura das polícias que tem esta cidade se bem
planejada pode fazer uma boa segurança, Fui humilhada pelo tenente Henrique.
Por este motivo estou pedindo desligamento da ABIH por que não lutei tanto
em minha vida para ser humilhada, destratada, desrespeitada e por colocar em
pauta minha conduta e meus interesses. Não sou política, não gosto de
política, o que faço é em prol de Itacaré, pois é aqui que tenho minha
empresa, empresa esta conseguida com muito sacrifício. A única pessoa que me
curvei na vida foi meu pai e hoje não está mais neste mundo, não é agora que
vou baixar minha cabeça e ficar de boca, não tenho medo. Estamos precisando
sim de segurança, Itacaré não tem uma ação competente da polícia. Não
resolvem o problema por que não querem. São e-mail e mais e-mail que
recebemos informando de mais assaltos, meu Deus o que acontece que ninguém
toma uma providencia.
Recentemente minha sogra foi assaltada e agredida fisicamente com a babá e
meu filho de 2 anos, no mesmo local aonde vem ocorrendo estes assaltos,
deixando marcas profundas na vida daquela senhora de 62 anos, graças à
competência da delegada Dra. lisdeili e a do Capital Hozaná o elemento está
preso. Depois disso já perdemos a conta dos assaltos que tiveram no mesmo
local e todos com agressão física.
Sr. Ernani estou enviando este e-mail com cópia para todos para que tomem
conhecimento de minha decisão e que fiquem sabendo onde estão e com quem
estão lidando, estou me desligando da ABIH.
Á partir de hoje estarei focada apenas na minha empresa, certamente terei
que procurar uma segurança contratada, pois não podemos contar com a
segurança pública e acredito que agora vou precisar ainda mais, mas quanto a
segurança das pessoas que transitam nesta cidade não vamos ficar calados,
vamos cobrar porque é um direito nosso.
OBS: A MINHA CONVERSA COM O TENENTE FOI POR TELEFONE.
Que Deus ilumine esta cidade e aos "Governantes"
Cordialmente
Maria Aparecida Damacena Aguilar
Maria aparecida Damacena Aguilar
cida@pousadapedratorta.com
Itacaré
BA
Brasil
189.17.167.214
STJ & Lei Maria da Penha Decisão Final
No recurso especial dirigido ao STJ, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios protestava contra o trancamento da ação penal contra o agressor E.S.O., do Distrito Federal. Após a retratação da vítima em juízo, afirmando não querer mais perseguir criminalmente o agressor, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) trancou a ação, afirmando que não haveria justa causa para o seu prosseguimento.
Segundo o TJDFT, os delitos de lesões corporais leves e culposas continuam tendo a natureza jurídica de pública condicionada à representação, pois o sistema processual brasileiro tem regência da unicidade.
"Não havendo a possibilidade jurídica para o prosseguimento da ação penal, em face das disposições do artigo 16 da Lei 'Maria da Penha', qual seja, a manifestação da vítima perante o juiz de não mais processar o seu companheiro, concede-se a ordem de habeas corpus para determinar-se o trancamento da ação penal por faltar-lhe a justa causa", afirmou a decisão do TJDFT. Na decisão, o tribunal brasiliense ressalvou, ainda, a possibilidade de a vítima, a qualquer momento, no prazo de seis meses, voltar a exercer o direito de denunciar o agressor.
Para o Ministério Público, no entanto, a decisão ofendeu os artigos 13, 16 e 41 da Lei Maria da Penha, além dos artigos 648, I, e 38 do Código de Processo Penal, artigo 88 da Lei n. 9.0909/95 e os artigos 100 e 129, parágrafo 9, do Código Penal. Requereu, então, a reforma da decisão, alegando que a ação penal do presente delito tem natureza pública incondicionada, não sendo dependente da representação da vítima.
Em parecer sobre o caso, o Ministério Público Federal observou que a Lei Maria da Penha prescreve, em seu artigo 41, que não se aplica a Lei n. 9.099/95 aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher. Segundo o Ministério Público Federal, deve ser reconhecido o direito do Estado em dar prosseguimento à ação penal, vez que esta não depende de representação da vítima, devendo ser reconhecida a justa causa para a perseguição criminal do agressor.
A relatora do caso, a desembargadora convocada Jane Silva, concordou com os argumentos e foi acompanhada pelo ministro Paulo Gallotti. Os ministros Nilson Naves e Maria Theresa de Assis Moura divergiram. Em seu voto-vista, o ministro Og Fernandes desempatou em favor da tese do Ministério Público: a ação contra autores de violência doméstica contra a mulher deve ser pública incondicionada.
O mesmo resultado foi adotado para o Recurso Especial 1.050.276, também do Distrito Federal.
segunda-feira, setembro 22, 2008
CÂMARA VEREADORES ITACARÉ
Mesa Diretora
Presidente: Vereador Tonho de Anizio (PRP/BA)
1º Vice-Presidente: Vereador Milton Ramos (PFL/BA)
1º Secretário: Vereador Genivaldo (PCdoB/BA)
2º Secretário: Vereador Zé da Farmácia (PT/BA)
Parlamentares
Vereador Evilásio (Vivi) (PFL/BA)
Vereador Leonildo (Canelinha) (PFL/BA)
Vereador Milton Ramos (PFL/BA)
Vereador Tonho de Anizio (PRP/BA)
Vereador Zé da Farmácia (PT/BA)
ANTONIO DE ANÍZIO - 65
PC do B - Partido Comunista do Brasil -
Composição da Coligação:PC do B / PSDB / PRB / PSC
ITACARÉ DE TODOS NÓS.
Vice- Prefeito : RÓ
CLEBER -25
DEM - Democratas
Composição da Coligação:PSL / PTB / PRP / PT do B / DEM
POR UMA ITACARÉ CADA VEZ MELHOR 01
Vice- Prefeito :VALDÉ
DANILO -13
PT - Partido dos Trabalhadores
Composição da Coligação: PV / PT
TRANSPARÊNCIA E PARTICIPAÇÃO POPULAR
Vice- Prefeito : MARCELO BARROS
DR. JOSÉ -33
PMN / PSDC
Composição da Coligação:PMN - Partido da Mobilização Nacional -
POR AMOR A ITACARÉ
Vice- Prefeito : VERA
LAURO SETUBAL -15
PMDB - Partido do Movimento Democrático Brasileiro
Composição da Coligação: PR / PMDB / PPS / PSB
É TEMPO DE RENOVAR A ESPERÂNÇA 1
Vice- Prefeito : Dra. GRIMADI
VOTEM CONSCIENTE
CONSULTE CANDIDATOS A PREFEITOS E VEREADORES COM PROCESSOS NO TJ BA
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA : COLOQUE O NOME DE SEU CANDIDATO
http://www.tj.
TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DA BAHIA
http://www.tcm.ba.gov.brdomingo, setembro 21, 2008
O que parecia bom para a Bahia...
E cozinharás no caldeirão!
Aquela cidade!
Se não vos recebem e não ouvirem vossas palavras, quando sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi até o pó de vossos pés. Em verdade vos digo: No dia do julgamento, haverá mais indulgência com Sodoma e Gomorra que com aquela cidade ". Mateus 10,11
sábado, setembro 20, 2008
Cultivam Miseráveis
Cultivam miseráveis
Adubam a fome
Do saber
Dos direitos
Do alimento
E os famélicos
Arrastam-se
Pedintes
Esmolam
O que lhes é de direito
E àqueles, soberbos!
Seguem sobre carruagens
Com seus séquitos
Aparentemente limpos
Esplendorosos
Corja!
E vão de promessas
E promessas
Planejamentos
De paraíso
Mas sabem àqueles,
pois observaram o inferno
circularam nele
Por longo tempo
E se afastaram
E não se comoveram
Enquanto os famintos
mendigavam
Timidamente
O pão, a vida, a voz
Vida digna
Mas ganhavam no cambio maligno
promessas
E sorrisos nefastos
Pois àqueles os queriam famélicos
Almejavam exclusivamente suas mãos
Trêmulas,magras, ignorantes, desesperadas
Para firmarem suas promessas
E os deixarem permanecer no inferno
Ana Maria C. Bruni
sexta-feira, setembro 19, 2008
Constituição da República Federativa do Brasil
Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Capítulo III
Da Segurança Pública
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.
§ 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39.
http://legis.senado.gov.br/con1988/CON1988_05.07.2005/art_144_.htm
Águas que limparão o mal!
Seu Voto não tem preço! Vale 4 anos de sua vida nesta cidade!
quinta-feira, setembro 18, 2008
em Itacaré
A Invest Tur, sociedade brasileira de desenvolvimento imobiliário-turístico em que a Espírito Santo Tourism é a maior accionista, comprou 94% da sociedade proprietária de uma área de 430 mil metros quadrados em Itacaré, Sul da Bahia, na qual anunciou ir desenvolver o projecto Conde Residence, num investimento total de 52 milhões de reais. Uma informação da Invest Tur refere que a nova área adquirida se localiza a 48 quilómetros a Sul de Ilhéus e é contígua ao Txai Resort Itacaré, do qual tem o controle accionista desde 18 de Outubro de 2007. "A Companhia pretende desenvolver na área adquirida, um projecto imobiliário turístico denominado Conde Residence, que irá compartilhar da infra-estrutura e dos serviços existentes do Txai Itacaré", acrescenta a informação, especificando que os 52 milhões de reais de investimento são a quatro anos. A Invest Tur diz ainda que "sujeito ao andamento dos processos de aprovação", prevê que "os lançamentos do projecto Conde Residence se iniciem a partir de 2009" |
Nossas Terras nas mãos de quem?
E era uma vez o Paraíso
Domingues afirma que o projeto terá preocupação com o conceito sustentável desde a construção, adotando medidas como uso de madeira certificada e tratamento de água e resíduos. A inauguração está prevista para dezembro de 2010. A segunda fase do Rio de Contas está projetada para ser construída em um terreno ao lado da primeira área, mas a decisão só será tomada após avaliação do andamento da primeira fase, diz.
Outro projeto do mesmo grupo será construído em uma área de 650 mil m na Península de Maraú, ao norte de Itacaré, com 550 metros de frente para o mar. Será um condomínio residencial com serviços de hotelaria, com casas de 48 m a 144 m e preços estimados de R$ 180 mil a R$ 500 mil. O estilo arquitetônico será de "townhouses", um tipo de casas geminadas, com dois ou três andares, mais comum nos Estados Unidos. O projeto, segundo Domingues, ainda está em fase de licenciamento ambiental. O investimento previsto nesse empreendimento é de US$ 32 milhões, incluindo o terreno.
Segundo dados da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia, o grupo sueco SVEA adquiriu uma área na praia do Resende para construir o Resende Beach, um investimento de US$ 30 milhões, que, segundo Domingos Leonelli, secretário de Turismo do Estado da Bahia, já obteve a licença estadual de localização do Instituto do Meio Ambiente, antigo Centro de Recursos Ambientais (CRA).
Outro complexo hoteleiro está em fase final de obras: o Warapuru Hotel, na praia da Engenhoca. O empreendimento está sendo erguido por um grupo português e terá 40 unidades com investimento estimado em US$ 40 milhões. O hotel vai diferenciar-se dos demais por ter um estilo arquitetônico bastante moderno. Na entrada principal, o hóspede vai deparar-se com dois grandes blocos revestidos de mármore branco, por onde será o acesso à recepção e as casas usarão bastante vidro para permitir vista permanente para a paisagem.
Segundo Cláudia Cruz, secretária executiva do Instituto de Turismo de Itacaré (ITI), o interesse de investidores, tanto nacionais quanto estrangeiros, em erguer novos complexos hoteleiros em Itacaré continua aquecido mas ela acredita que não haverá qualquer espécie de superlotação de turistas porque a maioria dos projetos tem perfil de baixa densidade, ou seja, são hotéis com cerca de 40 a 50 apartamentos cada, em média.
De acordo com Leonelli, além dos empresários portugueses e espanhóis, que já consolidaram grandes investimentos no estado, a Bahia agora está recebendo também investidores ingleses, holandeses, suecos e franceses em busca de novos negócios nos pólos turísticos baianos. Atualmente, existem 40 novos investimentos privados em implantação no Estado, demandando recursos totais no valor de US$ 3,2 bilhões, que irão aumentar em 18.978 unidades a oferta de quartos, gerando 19.843 empregos diretos. A maioria deverá ser inaugurada em até quatro anos.
Os empresários brasileiros também começam a despertar para as oportunidades da região. Recentemente, o Itacaré Eco Resort, que pertencia a um grupo suíço, foi vendido a um empresário baiano e passou a ser administrado pela Hotelaria Brasil, empresa 100% brasileira.
(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 6)(Amarilis Bertachini)
quarta-feira, setembro 17, 2008
CESTAS CRIMINOSAS
OBSTÁCULOS NO AEROPORTO DE ILHÉUS!
"As restrições impostas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operações de pouso por instrumento no Aeroporto Jorge Amado, de Ilhéus, entraram em vigor nesta quarta-feira, 17. A Anac apontou 65 obstáculos, mas não foram removidos cinco ou seis entre os maiores, localizados no Opaba Praia Hotel e em uma residência na Rua Alan Kardec, no entorno do terminal. O superintendente regional da Infraero, em Ilhéus, Edylson Pereira, afirmou que não recebeu orientação do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 3) em relação ao prazo em que será adotada a medida. Entretanto, destacou que passam a vigorar os procedimentos de pouso apenas visual, como vem acontecendo desde o dia 2, quando a TAM e a Gol suspenderam três vôos noturnos. Edylson aguarda um pronunciamento das empresas, se vão oferecer novos vôos ou se continuam operando apenas os quatro diurnos, com aviões de pequeno porte, o que vem acarretando sérios prejuízos aos setores econômicos regionais e da cidade, especialmente na área de informática e de turismo." |
terça-feira, setembro 16, 2008
Pelos Direitos a que temos Direito
PODE E NÃO PODE na Campanha Eleitoral 2008
Não é permitido distribuir brindes, camisetas e chaveiros aos eleitores.
Showmícios são proibidos mesmo que artistas não cobrem cachê.
A era do vazio
Professor de filosofia da Universidade de Grenoble, pesquisador do Conselho de Análise da Sociedade da mesma instituição, Gilles Lipovetsky é um dos mais conhecidos pensadores de questões acerca da atualidade. Publicou dez livros sobre uma ampla gama de assuntos, como artes, educação, psicologia, política, luxo, moda, cultura da mídia, consumo e ética. O fio que reúne sua obra é a condição do homem moderno, que vive, segundo ele, na era do hiperindividualismo, hiperconsumismo, perdido em meio ao excesso de informações e sem valores para se apegar. Procurando entender esse homem da sociedade atual, Gilles Lipovetsky, com sua filosofia, dá novos traços na definição do indivíduo hipermoderno, como ele definiu na entrevista que concedeu à ComCiência.
ComCiência - Em 1983, o senhor publicou o livro A era do vazio, no qual diz que nossa sociedade sofre de uma falta de interesse pela esfera pública. O senhor acredita que essa tendência tenha se aprofundado desde então?
Lipovetsky - O que eu quis dizer em A era do vazio era que vivíamos um período em que as grandes ideologias que marcaram a modernidade, como o nacionalismo, o socialismo, a revolução e o progresso, tinham perdido sua força, forma e estabilidade no mundo contemporâneo. Acho que isso continua verdadeiro. Atualmente, a descrição deva ser que, nas sociedades contemporâneas, o interesse por temas públicos é variável, tornou-se à-la-carte. Isto é, os cidadãos podem, eventualmente, mobilizar-se por uma questão ou outra, e logo em seguida deixar de manifestar interesse. Penso que não seja um desinteresse absoluto, um vazio absoluto e niilista. É um estágio em que os cidadãos mobilizam-se em função de seus interesses, e não de maneira sistemática ou em função de uma problemática do dever da cidadania. Hoje, por exemplo, nota-se um grande interesse pelas grandes questões climáticas, como o aquecimento global, mas essas grandes questões afetam diretamente a vida das pessoas. As pessoas voltam-se menos para causas anônimas ou abstratas, pois se mobilizam mais por coisas que podem concernir diretamente à sua existência, como a ecologia e o clima. Elas também se interessam por suas cidades e os lugares onde moram. Penso, por exemplo, no interesse de muitas pessoas pelas associações, que se mobilizam pela defesa de algum aspecto da vida social os pobres, os portadores de deficiências, as crianças doentes. Entendo, então, que não haja um desinteresse absoluto, e sim um interesse que se manifesta menos em função de perspectivas universalistas.
ComCiência - É por isso que o senhor fala do vazio, e não do nada em seu livro?
Lipovetsky - O vazio era uma metáfora. Não é um vazio absoluto. Hoje, o vazio, se eu tivesse de defini-lo, é antes uma desorientação, um vazio de referências estruturantes que não vem do fato de não existirem, mas de simplesmente terem se tornado flutuantes e muito numerosas. Podemos tomar diversos exemplos. Tomemos um ao acaso: a arte. Por muito tempo houve uma definição clara da arte. Hoje a arte, a não-arte, o marketing, tudo se mistura. O que é arte hoje? Bom, tudo isso se tornou muito vago. Essa perda de referência também se encontra no casamento, por exemplo, hoje há homossexuais que têm o direito de se casar ou reivindicam este direito. Então, o que significa o casamento a partir do momento em que os gays podem se casar e querem adotar crianças? Há também uma mistura na oposição direita x esquerda no plano político. Hoje as pessoas de esquerda aceitam o mercado e o capitalismo. Então, para muita gente, a oposição direita x esquerda já não é mais clara. Estamos, portanto, numa situação de confusão, de complexidade... Não estamos no vazio puro, mas sim perdidos entre tantas referências... Um outro exemplo: a moda. Por muito tempo, no domínio da moda, as coisas eram claras: havia a moda e os démodés. Era uma oposição muito clara e que mudava a cada seis meses. Hoje, a oposição da moda e dos démodés se tornou vaga, confusa, portanto eu diria que, mais do que uma "era do vazio", vivemos a "era do vago", a era da confusão, a era da desorientação.
ComCiência - Podemos pensar, então, que as causas comuns, questões como a ecologia ou o aquecimento global, podem se tornar efetivamente uma outra tendência na sociedade de hiperconsumismo?
Lipovetsky - Claro. Há, de um lado, o colapso das grandes ideologias da história, mas ao mesmo tempo elas se recompõem por certos "grandes discursos". Primeiramente, os direitos do homem; em segundo, a ideologia médica há uma espécie de obsessão pela saúde hoje em dia e, por fim, a preocupação com o ambiente e a natureza. É algo extremamente importante. Todo mundo sabe bem que a lógica de hiperconsumismo não poderá ser seguida indefinidamente e que há limites ligados à natureza. Tudo isso foi interiorizado, cada vez mais, as preocupações relativas à natureza vão se tornar essenciais. Agora há toda uma pesquisa motivada pelo aumento do preço do petróleo: motores limpos, motores elétricos que, ao mesmo tempo, vêm para responder a esses custos crescentes, e também às preocupações ligadas ao aquecimento global e emissão de gás carbônico. O ambiente pode ser uma causa mobilizadora. É um bom sinal, quer dizer que o individualismo não é completamente cego e deixa a porta aberta para uma tomada de consciência dos problemas do futuro.
Com Ciência - O homem da atualidade, que persegue um ideal elevado de beleza, que desfruta de uma tecnologia cada vez mais acelerada e que está submetido a um excesso de informação - o qual suscita um sentimento de desinformação - chegará a uma espécie de limite ou crise?
Lipovetsky - A crise já existe. Sobre a beleza, a época em que vivemos é marcada por uma espécie de exigência cada vez mais forte dirigida aos padrões corporais, especialmente para as mulheres. Nunca o corpo foi tão solicitado, sendo objeto de trabalho, ginástica, body-building, regimes etc. E isso é vivido como uma forte pressão, como as feministas falam: uma "tirania da beleza". Mas, ao mesmo tempo, nunca houve tantos casos de pessoas obesas. Nos Estados Unidos quase 40% da população está com sobrepeso. Isso, evidentemente, explica-se em parte pelo aniquilamento das tradições, mas também por um universo de consumo no qual há informações complexas, múltiplas e contraditórias. O consumidor fica perdido. Hoje, muitos não sabem como se alimentar, por exemplo. Aí também há um estado de confusão que se choca frontalmente com as exigências estéticas. Então a crise é, a princípio, subjetiva. Há uma crise, porque muitas pessoas vivem mal, as mulheres ficam mal, por exemplo, por estarem gordas demais, vivem mal quando fazem regimes nos quais fracassam. A situação, de hiperconsumismo na qual estamos, acarreta uma situação de crise, tanto numa escala global, com o problema do ambiente, quanto na escala individual, com a multiplicação das depressões, das ansiedades, das angústias, das tentativas de suicídio. Há, portanto, com a sociedade de hiperconsumo, uma fragilização dos indivíduos que faz com que o bem-estar material cresça, mas ao mesmo tempo a existência se torne mais difícil, mais geradora de ansiedade. As pessoas têm menos defesas pessoais para enfrentar as crises. Então, creio que o século XXI vai ver se desenvolver esse tipo de processo que está ligado à individualização pelo fato de que os planos conectivos tradicionais, religiosos, são menos fortes que antes, menos estruturantes que antes, e isso acarreta uma fragilização das pessoas, uma espécie de desequilíbrio que se traduz por toda essa espiral de problemas subjetivos.
Com Ciência - Na sua análise, as mulheres são as principais vítimas dessa ordem, dessa sociedade de hiperconsumo?
Lipovestky - Sim, primeiramente, porque os estudos mostram que 80% das compras são feitas pelas mulheres. A consumidora majoritária em nossa sociedade é a mulher. Em segundo lugar, a relação com a beleza é muito mais importante para as mulheres. Parece-me que as mulheres são mais vítimas do consumo que os homens. O indivíduo-consumidor, hoje, assim como no começo do século XX, continua sendo a mulher, porque é ela que se ocupa da casa, das crianças. São elas que se ocupam mais delas mesmas, de seus corpos, de sua aparência, portanto, o consumo é um fenômeno muito mais importante para as mulheres do que para os homens. Vale ressaltar que o consumo não envolve somente aspectos frívolos. Hoje há uma sociedade que liga o consumo à causa das questões de saúde. Há uma inquietação sobre o que se come, o que se bebe e o que se respira. Todos os elementos que encontramos numa casa são suscetíveis de fazer mal à saúde e, como as mulheres ocupam-se mais das crianças, há toda uma relação extremamente preocupante com relação a esse domínio de consumo. Portanto, sim, as mulheres são as primeiras vítimas.
ComCiência Mas é possível dizer que uma nova revolução individualista está sendo gestada?
Lipovetsky Não, a revolução individualista coincide com a modernidade, em meados do século XVIII. Vivemos uma segunda revolução individualista depois nos anos 1960, 1970, que chamo de hipermoderna para distingui-la da primeira, que era moderna. Acredito que haverá um aprofundamento da lógica individualista, que vai mudar coisas muito contraditórias ao mesmo tempo: todas as demandas de diversão, de consumo, de jogos, de atividades lúdicas, de viagens, as demandas de participação, de atividade... O consumo não pode satisfazer completamente às pessoas. No século XXI, haverá todo um conjunto de comportamentos nos quais vamos ver pessoas que querem fazer mais por elas mesmas. Fotos, filmes, escrever blogs na internet, participar de associações... Não creio que haja uma nova revolução individualista sendo preparada, e sim um aprofundamento dessa segunda revolução individualista, que irá - como eu dizia antes - produzir muita inquietude. Cada vez mais as pessoas procuram soluções individuais para seus problemas, sofrimentos, para suas existências e não vejo nenhum discurso, nenhum programa capaz de colocar fim a essa dinâmica. Não entendo que a modernização ou que os problemas do ambiente vão parar a lógica individualista. Todos esses fenômenos podem, de certa maneira, responsabilizar mais o individualismo, torná-lo mais ansioso e, sem dúvida, medicalizado. Por muito tempo buscaram-se soluções políticas para as desgraças da modernidade e, hoje, buscam-se soluções... talvez pela educação, pelos remédios, terapias, até por novas formas de religião. Mas creio que todas essas dinâmicas aprofundam a dinâmica individualista, e não preparam uma nova revolução.
Com Ciência - Nossa sociedade desprovida de valores morais coletivos reflete-se na educação das crianças. Qual é o desafio da educação das crianças neste momento de crise?
Lipovetsky - Inegavelmente, há uma crise múltipla na educação. No primeiro nível, há um fracasso geral na aquisição dos saberes mais elementares. Mesmo nos países ricos da Europa e da América, há entre 10 e 20% da população que não escrevem e nem lêem corretamente. É um fracasso escandaloso. Há, portanto, um desafio enorme a se enfrentar. É preciso que a escola saiba encarar tais desafios, já que não há nada de impossível. Não devemos aceitar que os cidadãos das sociedades desenvolvidas não dominem saberes tão fundamentais. Há uma crise da escola, porque a escola se choca agora contra os mass media. Antes, a escola laica chocava-se com a religião. Hoje, a escola laica choca-se com a televisão e a internet. E nós vamos ter de transformar muito os métodos da educação a fim de que a escola integre a capacidade que temos hoje de ter uma informação ilimitada e fácil. Portanto, um dos novos desafios é recompor o que devem saber os cidadãos. Isso não está claro, pois os saberes e as informações são superabundantes, pode-se ter tudo no plano da informação. A escola ainda não compreendeu isso. Portanto, é preciso repensar o que deve ser uma cultura geral, para se orientar dentro do saber e para permitir ter algumas grandes linhas referenciais importantes, para poder depois orientar-se dentro da superabundância de informação. A escola também deve oferecer aos jovens não somente saberes, mas também experiências que ampliem seus horizontes. A época em que escola só transmitia saberes fundamentais corresponde a um período passado. Hoje é mais complicado, porque tudo está aberto às pessoas. Deveríamos abrir a escola para o mundo exterior. As pessoas mudam muito em função das experiências, dos encontros com outras pessoas e com coisas que elas não conhecem. E assim teríamos uma escola mais dinâmica e estimulante, por exemplo, se as profissões diversas pudessem chegar à escola para mostrar aos jovens todas as possibilidades que há de viver neste mundo. Os jovens conhecem, de fato, um mundo bem pequeno, o mundo em torno deles, de seus pais e de seus amigos. A escola deve fazê-los experimentar outras coisas. Esse é o grande desafio que transformará os métodos fundamentais da escola. A escola não sofre de falta de valores, mas de referências para construir o século XXI. Ela deve ser mais aberta, mais experimental.
Com Ciência - Pode-se dizer que, com o excesso de informações e imagens no mundo, o que diversos filósofos assinalaram, a escola deve se tornar um espaço para vivência, experimentação, e não somente para conhecer as coisas abstratamente?
Lipovetsky - Exatamente. A experimentação, eu esclareço, evidentemente não é a única função da escola. Se a escola trouxesse pessoas de fora para falar de seus trabalhos, levasse os jovens às diferentes empresas para ver como é a vida exterior, poderia contribuir muito para ampliar horizontes. A escola deve, a princípio, fornecer ferramentas conceituais e teóricas, mas apenas isso não basta, pois o mundo hoje é aberto, variado, mutante. Creio que uma escola mais aberta a experiências mais humanas e não somente teóricas seria mais estimulante. Um lugar de vida, e não simplesmente um lugar onde se aprende a base para situar-se no futuro. Não quero voltar aos erros da educação permissiva, em que se permitia que as experiências fizessem qualquer coisa com os jovens, o que para mim foi um erro. Nós devemos, ao contrário, restabelecer a disciplina nas escolas. Devemos ensinar os jovens a ver que ser um adulto é respeitar determinado número de regras, é aprender, é progredir e, para isso, é preciso trabalhar. A escola deve colocar isso, mas não por meio da violência ou do terror, simplesmente porque essa é a condição para ser um adulto responsável. É preciso fazê-lo. É preciso impor aos jovens um certo número de planos para que eles se construam, porque não se pode educar uma criança somente em função do prazer, isso não existe e não é possível. Há necessidade de limites, de restrições e de disciplina para que se forme alguém capaz de dominar seu ambiente. Mas também é preciso abrir a escola às novas dimensões do mundo e ampliar os horizontes dos jovens. O caminho não está unicamente nos livros. No caso da escolha das profissões, por exemplo, para proporcionar paixões aos jovens, deve haver contatos, encontros. Não há paixão sem encontros. É essa situação que cria a paixão. E, tendo contato, experiência com encontros, com pessoas que não são seus professores. Isso seria enormemente rico para o futuro.
sábado, setembro 13, 2008
4 ANOS SÃO 4 ANOS
COLOQUE O NOME DE SEU CANDIDATO
http://www.tj.
CONTROLE:TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DA BAHIA
http://www.tcm.ba.gov.brCONSULTAR PREFEITOS, VEREADORES, PARTIDOS
http://www.tse.gov.br/internet/eleicoes/divulg_cand.htm
http://www.votebrasil.com.br/informacao/partidos-politicos/
VOTEM CONSCIENTE
Não fique de 4 por mais 4 anos
quinta-feira, setembro 11, 2008
Em terras de Pizzas de Cacau quem é Cego é Rei!
Atenção aos golpistas do INSS que circulam nestas terras!
O tempo da nossa cegueira acabou!
Arraquem seus olhos ou fujam destas terras !
No Paraíso
Eu lamento
Estar nestas terras
Pisadas por seres que desconheço
Raças indistintas
Nada semelhantes a humanos
Lamento
Ter convivido tantos anos
Entre estes
E não haver reconhecido
Os desumanos
Seres surdos aos apelos!
Afrontosos na covardia!
Coniventes a traição!
Cúmplices de adultérios!
Algozes dos seres!
Lamento
Por não ter percebido
Quantos difamadores!
Quantos cruéis!
Quantas devassas!
Quantos hipócritas!
Quantos prevaricadores!
Quantos agressores!
Quantos corruptos!
Quantos ladrões!
Circulam nestas terras!
Meu Deus!
Quantos são estes?
Quantos são estas ?
E a paz? A harmonia?
Do clamado paraíso?
Que terras ardilosas são estas?
Onde a raça não tem face!
Nem ouvidos!
Nem estende suas mãos!
Pobres seres
Que não sentem o anjo maior
Símbolo do divino
Encravado no Centro
Que diz:
Arrependei-vos!
Justiça Impere!
Pobres seres!
Como me envergonho de vós
por macularem o paraíso!!
Ana Maria C. Bruni