sábado, fevereiro 14, 2009

Por que querem drogar o povo brasileiro?

Maconha: é hora de legalizar?
O que pode parecer a conservadores uma tremenda ousadia não passa, na verdade, de um gesto simbólico do continente produtor de drogas, a América Latina. Um gesto com os olhos voltados para o Norte, o hemisfério consumidor por excelência. Nos Estados Unidos, ainda se encarceram usuários na maioria dos Estados, e a Europa faz vista grossa ao consumo, mas não muda sua legislação. A comissão latino-americana acha "imperativo retificar a estratégia de guerra às drogas dos últimos 30 anos". Nosso continente continua sendo o maior exportador mundial de cocaína e maconha, mas produz cada vez mais ópio e heroína e debuta na produção de drogas sintéticas. Um maior realismo no combate às drogas, sem preconceito ou visões ideológicas, ajudaria a reduzir danos às pessoas, sociedades e instituições.

Há quem discorde dessa visão, com base em argumentos também poderosos. Com a liberação do consumo da maconha, mais gente experimentaria a droga. Isso aumentaria o número de dependentes e mais gente sofreria de psicoses, esquizofrenia e dos males associados a ela. Mais gente morreria vítima desses males. "Como a maconha faz mal para os pulmões, acarreta problemas de memória e, em alguns casos, leva à dependência, não deve ser legalizada", afirma Elisaldo Carlini, médico psicofarmacologista que trabalha no Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas (Cebrid). "Legalizá-la significaria torná-la disponível e sujeita a campanhas de publicidade que estimulariam seu consumo".

na Época :Leia mais Liberar ou não liberar?

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Maconha tem efeito psicotrópico cada vez mais poderoso, diz estudo
WASHINGTON (AFP) - O efeito psicotrópico da maconha duplicou em 25 anos, alcançando níveis recordes, contradizendo os que defendem que se trate apenas de uma droga inócua, informou nesta quinta-feira um relatório divulgado pelo governo americano.

O teor em tetrahidrocanabinol (THC), substância psicotrópica contida na maconha, alcançou, em média, 9,6%, em 2007, nas amostras apreendidas pela polícia, mais do que em qualquer outro momento, desde que as análises científicas começaram a ser feitas no final dos anos de 1970. Além disso, mais do que dobrou desde 1983 (quando era de menos de 4%), alertou o ONDCP, órgão responsável pela política nacional de controle da droga, ao divulgar um estudo da Universidade do Mississippi (sul).

O nível mais alto de THC encontrado em uma amostra da erva, medida nos últimos meses, foi de surpreendentes 37,2%, segundo o estudo.

"O aumento da potência da maconha preocupa, já que incrementa a probabilidade de toxicidade aguda, incluindo problemas mentais", explicou a diretora do Instituto Nacional de Abuso de Drogas, Nora Volkow, em nota divulgada hoje.

"Particularmente preocupante é a possibilidade de que o THC mais potente possa ser mais efetivo para desencadear as mudanças no cérebro que possam levar ao vício. É necessária, porém, mais pesquisa para estabelecer esse vínculo entre uma maior potência de THC e um maior risco de vício", completou.

BBC : Maconha pode afetar cérebro de fetos, diz estudo

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DIGA NÃO AS DROGAS E SIM AO COMBATE AO TRÁFICO DE DROGAS
Ana Maria C. Bruni

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