Novo porto de Ilhéus pode deixar Campinho a ver navios
O Porto de Campinho está faltando apenas
conclusão da ponte e o asfaltamento da BR-030
Mais uma vez é frustrado o sonho de aproveitamento do Porto de Campinho na Península de Maraú que é considerado o mais profundo da América Latina e conta com parte da sua infra-estrutura montada desde a década de 1970. Campinho que foi concebido para ser o Porto de Brasília e servir para o escoamento de minérios e produtos agrícolas tende a ficar, mais uma vez, a ver navios no seu isolamento determinado pela falta de uma forte representação política na região. Quando os ventos do otimismo sopravam favoráveis à sua utilização, tendo em vista a produção de grãos, principalmente a soja, no oeste, e a mineração no sudoeste baiano (em Itagibá, Maracás e Caitité), a força dos políticos do eixo Itabuna-Ilhéus falou mais alto e a brasa foi puxada para a sardinha que lhes compete. Ao invés de aproveitar as potencialidades de Campinho, preferiu-se a construção de um novo porto na Ponta da Tulha, entre as cidades de Ilhéus e Itacaré. Isto tem gerado polêmica entre ambientalistas e hoteleiros que temem prejuízos à Mata Atlântica e às áreas de proteção ambiental da região, enquanto o Governo do Estado entende que os temores são infundadosNo Jornal Tribuna da Região
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