terça-feira, fevereiro 24, 2009

Carnaval e a Ditadura da Alienação


Ana Echevenguá

“Ei, você aí, me dá um dinheiro aí, Me dá um dinheiro aí. Não vai dar? Não vai dar não? Você vai ver a grande confusão que vou fazer Bebendo até cair. Me dá, me dá, me dá (oi) Me dá um dinheiro aí!”

A alienação do carnaval chegou. ‘Não transe sem camisinha’ (Lula, no desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, jogou camisinhas para o público), ‘não beba’, ‘não dirija se beber’, ‘não se desidrate’, ‘só veja e leia notícias sobre a festa de Momo’... tratamento alienante mesmo! O governo paternalista fornece verba pras escolas de samba, camisinha, disque-pileque, trio elétrico, feriado, imagens inéditas das bundas e dos tapa-sexo das musas do carnaval, ...

E o que acontece? O povo adere às maravilhas do consumo de sexo e substâncias e psicotrópicas. E o pobre gasta tempo, dinheiro e energia para ser rei ou rainha na ‘Festa-do-Povo’ e desfilar para a diversão dos mais abastados. Como nos áureos tempos do Coliseu de Roma!


trechos do e-mail de Ana Echevenguá - advogada ambientalista

coordenadora do programa Eco&Ação - http://www.ecoeacao.com.br/

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