sexta-feira, janeiro 02, 2009

Sino do Direito roubado - Confraria dos ladrões sobreviventes

Ministros participam de confraria que furtou sino de universidade gaúcha
 
Matéria do jornal Folha de S. Paulo, do jornalista Gracialiano Rocha, rievela que ministros e advogados gaúchos furtaram sino da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Diz a matéria que, ao longo dos últimos 40 anos, ministros, juízes e advogados militam em uma confraria dedicada a esconder um sino furtado da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Entre os membros da chamada Ordem do Sino estão o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e atual ministro da Defesa, Nelson Jobim, o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, Ari Pargendler, e o corregedor do Conselho Nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp. O sino de bronze, cujas badaladas marcavam o início e o fim das aulas, foi surrupiado pelos formandos da turma de 1968 e desde então circula entre ex-alunos, que se recusam a devolvê-lo à universidade.
Em 1978, dez anos após a formatura da turma, a Ordem do Sino ganhou um estatuto, que considera o produto do furto "símbolo da turma". Todos os anos, durante um jantar comemorativo em novembro, a peça troca de mãos. Segundo Maria Kramer, que faz parte da ordem, o critério para ter o privilégio de esconder o sino da faculdade é o maior número de participações nos jantares anuais. Jobim furou a fila em 1997. Menos assíduo do que outros, recebeu a "honraria" após se tornar ministro do Supremo. Amigos de Jobim contaram que ele guardava o sino em seu gabinete no Supremo. Pargendler foi "agraciado" em 1988. Dipp ainda aguarda sua vez. "Não devolveremos o sino até que haja um sobrevivente da nossa turma", diz o advogado Paulo Wainberg. Dos 93 formandos, 16 já morreram. O sino de bronze, com cerca de 30 centímetros de altura e 10 quilos, tem gravado os nomes dos que o esconderam".
 
 
Os integrantes da Ordem do Sino minimizam a subtração do bem público. Wainberg prefere usar o vocábulo "empréstimo" a furto para designar a posse do objeto.

"Esse sino tem a história de uma das turmas mais brilhantes da faculdade. O roubo em si ficou em segundo plano. É uma história de união, somos a única turma que se reúne todo ano", defende Kramer.

Durante muito tempo, a "maçonaria" do sino guardou segredo sobre os nomes do autor do furto. A façanha é atribuída ao ex-chefe da Casa Civil do governo Alceu Collares (1991-1994), Conrado Alvares, morto em 1992.

Ontem à tarde, a Folha confirmou que o sino furtado está em Porto Alegre, na casa do juiz aposentado Elvo Pizzato.A peça de bronze, com cerca de 30 centímetros de altura e 10 quilos, traz gravadas os nomes dos que já a esconderam.
Confraria
Do UOL

"Não devolveremos o sino até que haja um sobrevivente da nossa turma",
 
Os brasileiros esperam que morram logo e devolvam o sino. Não queremos saber de união de ladrões!
Isto não é Confraria é quadrilha!
Os novos alunos tem o direito de escutar os sons da justiça e da ética

Um comentário:

Anônimo disse...

Furto,formação de quadrilha,prevaricação e apologia do crime.No mínimo,deveriam tais (pa)ladinos da Justiça(?),responder por esses crimes.Enquanto isso,na outra ponta desse podre tecido social brasileiro,uma jovem negra de 19 anos,mãe solteira,desempregada,pega 4(quatro) anos de cadeia por furtar um pote de margarina.O juiz que a condenou,segundo se informa,pertence à confraria dos ladrões de sino.Que País é esse?