A entidade não consegue montar uma estratégia de vacinação. Originalmente, a diretora da OMS, Margaret Chan, afirmou que a vacina teria de começar a ser produzida assim que decretada a pandemia. Quando isso ocorreu, Chan mudou de ideia porque as empresas deveriam concluir a produção de vacinas sazonais que já estava em andamento. Agora, ela está de férias. A OMS convocou então farmacêuticas de todo o mundo para que fosse montada uma estratégia de vacinação e de distribuição de antivirais. Três meses depois, não há estratégia.
Ontem, a OMS decidiu publicar novos números de casos. Seriam 134,5 mil em todo o mundo, com 816 mortes. Mas esses números são de 22 de julho e só foram divulgados cinco dias depois. A região mais afetada seria o continente americano, com 87,9 mil casos, contra 16,5 mil na Europa e 21,5 mil no Oeste Pacífico. As Américas teriam mais de dois terços dos casos e 86% das mortes, com 707 óbitos entre os 816 contabilizados.
Mas o próprio comunicado deixa claro que os números não representam a realidade. Só no Reino Unido seriam mais de 100 mil casos e 1 milhão nos Estados Unidos. Além disso, a OMS não recomenda se escolas devem ou não ser fechadas. Na semana passada, o órgão admitiu que o maior número de casos foi inicialmente registrado em pessoas entre 12 e 17 anos, mas que, com a expansão da doença, a média de idade havia subido. Fechar escolas teria uma função, mas com custos proibitivos. A entidade, então, não recomendou estratégia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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