Policial preso com 125 quilos de maconha
Por Tatiana Ribeiro
O policial civil Carlos Alberto do Carmo Batista, 49, foi preso em flagrante na BR 324 sentido Salvador, com 125 quilos de maconha e uma pistola 9 mm não registrada. Ele estava num Fiat Strada Adventure de placa GTL 1005, quando foi interceptado e abordado por policiais da Companhia de Operações Especiais (COE), próximo a cidade de Simões Filho. De acordo com o secretário de Segurança Pública do Estado, César Nunes, Carlos Alberto do Carmo saia com a droga da cidade de Mundo Novo em direção a Salvador. "A polícia estava investigando esse caso há mais de seis meses até que recebemos uma denúncia anônima de que o agente estava com a mercadoria", relatou.
Ainda segundo o secretário, Carlos Alberto acreditava que por ser policial passaria por qualquer posto sem que fosse parado. Ele ainda tentou argumentar, mas teve a caminhonete revistada. A droga foi encontrada na carroceira da caminhonete, distribuída em sacos de linhagem. Cada um deles tinha 50 quilos. A polícia ainda não sabe a procedência da droga nem qual o traficante ao qual o policial está ligado. Carlos Alberto nega todas as acusações e disse que não sabe como a mercadoria foi parar na cabina do seu carro.
O secretário César Nunes disse que se trata de um traficante de grande porte e que a polícia desmembrará todos os membros da quadrilha e para quem a droga seria distribuída. Segundo o delegado-chefe de Polícia Civil, Joselito Bispo, Carlos Alberto era lotado na terceira Delegacia do Bonfim, tinha 27 anos de corporação e também responde por processo por lesão corporal. Joselito Bispo ainda disse que a pena por tráfico de drogas varia de 5 a 15 anos. "Nesse caso, por se tratar de um policial, ele ficará preso por mais tempo. Carlos Alberto responderá aos processos criminal e administrativo. Provavelmente ele será exonerado", concluiu.
Ainda segundo o secretário, Carlos Alberto acreditava que por ser policial passaria por qualquer posto sem que fosse parado. Ele ainda tentou argumentar, mas teve a caminhonete revistada. A droga foi encontrada na carroceira da caminhonete, distribuída em sacos de linhagem. Cada um deles tinha 50 quilos. A polícia ainda não sabe a procedência da droga nem qual o traficante ao qual o policial está ligado. Carlos Alberto nega todas as acusações e disse que não sabe como a mercadoria foi parar na cabina do seu carro.
O secretário César Nunes disse que se trata de um traficante de grande porte e que a polícia desmembrará todos os membros da quadrilha e para quem a droga seria distribuída. Segundo o delegado-chefe de Polícia Civil, Joselito Bispo, Carlos Alberto era lotado na terceira Delegacia do Bonfim, tinha 27 anos de corporação e também responde por processo por lesão corporal. Joselito Bispo ainda disse que a pena por tráfico de drogas varia de 5 a 15 anos. "Nesse caso, por se tratar de um policial, ele ficará preso por mais tempo. Carlos Alberto responderá aos processos criminal e administrativo. Provavelmente ele será exonerado", concluiu.
Envolvimento aumenta entre policiais
O envolvimento de policiais civis e militares com o tráfico de drogas aumentou nos últimos anos. Os baixos salários e a busca de dinheiro fácil e rápido são as principais causas de alguns se corromperem. O delegado-chefe admite a existência de agentes inseridos nesse crime e disse está investigando. "Não admitimos esse tipo de prática ilegal. Temos que começar a varredura de dentro da corporação para depois ir às ruas. Como vamos combater as drogas se o problema também está dentro de casa? ", questionou o delegado chefe, Joselito Bispo. Conforme o secretário César Nunes, as corregedorias das polícias civis e militares vão fortalecer as investigações no combate a policiais corruptos.
A falta de cooperação da sociedade em denunciar os agentes criminosos, a falta de provas para incriminá-los, e a conseqüente impunidade dificulta o trabalho da polícia. De acordo com o delegado titular da Tóxicos e Entorpecentes (DTE), José Carlos Habibi, policiais já foram denunciados, porém quando identificados, eles entram com recurso na junta médica, alegando problemas psiquiátricos e continuam atuando na polícia. "Deveria haver também uma outra investigação para selecionar aqueles que estão com atestados médicos em decorrência de problemas neurológicos.", denunciou.
As prisões dos policiais civis Heriélson Lopes Santos , conhecido como Três quinas, José Fernandes de Jesus, o "cabeça" e Márcio Antônio Freire Bastos e os policiais militares Eromir Alves Nascimento, conhecido por Tenente Bi e Ângelo Petrônio de Jesus são alguns exemplos. Eles foram acusados de envolvimento com o traficante Leno Silva Alves, morto em 2005. Eles atuavam na localidade da Baixa do Soronha, em Itapuã. Os acusados foram condenados a 15 anos e dois meses em regime fechado, pelos crimes de tráfico de drogas e extorsão. Além disso, eles também foram exonerados do cargo.
Conforme denúncias de outros policiais que não quiseram se identificar, os acusados continuam trabalhando normalmente. Conforme Joselito Bispo, o tráfico de drogas nas cadeias constitui outro fato preocupante. O transporte de produtos ilícitos também se utiliza de canais paralelos entre policiais, agentes penitenciários e traficantes de drogas. "Um caso recente é do sargento da Polícia Militar, Vidal, lotado no Batalhão de Guardas. Ele foi surpreendido com 1Kg de maconha prensada.", relatou
A falta de cooperação da sociedade em denunciar os agentes criminosos, a falta de provas para incriminá-los, e a conseqüente impunidade dificulta o trabalho da polícia. De acordo com o delegado titular da Tóxicos e Entorpecentes (DTE), José Carlos Habibi, policiais já foram denunciados, porém quando identificados, eles entram com recurso na junta médica, alegando problemas psiquiátricos e continuam atuando na polícia. "Deveria haver também uma outra investigação para selecionar aqueles que estão com atestados médicos em decorrência de problemas neurológicos.", denunciou.
As prisões dos policiais civis Heriélson Lopes Santos , conhecido como Três quinas, José Fernandes de Jesus, o "cabeça" e Márcio Antônio Freire Bastos e os policiais militares Eromir Alves Nascimento, conhecido por Tenente Bi e Ângelo Petrônio de Jesus são alguns exemplos. Eles foram acusados de envolvimento com o traficante Leno Silva Alves, morto em 2005. Eles atuavam na localidade da Baixa do Soronha, em Itapuã. Os acusados foram condenados a 15 anos e dois meses em regime fechado, pelos crimes de tráfico de drogas e extorsão. Além disso, eles também foram exonerados do cargo.
Conforme denúncias de outros policiais que não quiseram se identificar, os acusados continuam trabalhando normalmente. Conforme Joselito Bispo, o tráfico de drogas nas cadeias constitui outro fato preocupante. O transporte de produtos ilícitos também se utiliza de canais paralelos entre policiais, agentes penitenciários e traficantes de drogas. "Um caso recente é do sargento da Polícia Militar, Vidal, lotado no Batalhão de Guardas. Ele foi surpreendido com 1Kg de maconha prensada.", relatou
Domingo, 10 de Agosto de 2008
Tribuna da Bahia
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