quinta-feira, novembro 13, 2008

Chapada: incêndio pode levar espécies à extinção

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Fogo já consumiu cerca de 70 mil hectares do Parque, metade da área

Há mais de um mês, o fogo destrói o Parque Nacional da Chapada Diamantina e, até agora, as chamas não foram controladas pelos bombeiros, brigadistas e voluntários. É o maior incêndio dos últimos 15 anos na região.

A chuva que caiu sobre alguns municípios não foi suficiente para acabar com todos os focos. Algumas áreas que pareciam estar controladas voltaram a apresentar incidência de fogo e há focos em áreas novas, como Morro do Castelo.

O analista ambiental da Chapada, César Gonçalves, calcula que cerca de 70 mil hectares, metade do Parque, viraram cinzas e carvão. A vegetação nativa rasteira vai levar de dois a três anos para se recuperar e as árvores, de cinco a dez anos. Mas o ambientalista teme que muitas espécies de flores e vegetais endêmicos às áreas atingidas pelo fogo possam ter sido extintos, virando cinzas para sempre.

Trabalhos - Ao todo, 31 municípios baianos têm focos de incêndio, segundo a Defesa Civil e 20 deles, a maioria na Chapada Diamantina, já decretaram estado de emergência.

Na quarta-feira (12), chegaram a Lençóis mais 30 bombeiros mandados pelo Ministério da Integração Nacional. Eles vão se juntar aos mais de 100 homens do Corpo de Bombeiros da Bahia e aos 200 voluntários que estão lutando para combater o maior incêndio dos últimos 15 anos na Chapada Diamantina.

Os bombeiros e brigadistas têm o auxílio de quatro aviões que lançam água e um produto que retarda o fogo. Mas o combate ao incêndio tem que ser feito mesmo no chão, o que torna o controle difícil porquê muitos locais são altos e o acesso é complicado. A única alternativa em alguns pontos é o uso do helicóptero.

No iBahia

Jaques Wagner foi o convidado do Jornal da Manhã de hoje. Em entrevista ao vivo, no estúdio, o governador falou, entre outros assuntos, das graves queimadas que destróem a vegetação na Chapada Diamantina. Assista aqui toda a entrevista

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