sexta-feira, setembro 25, 2009

HONDURAS


A CONSTITUIÇÃO DE HONDURAS NO JORNAL NACIONAL

quinta-feira, 24 de setembro de 2009 21:07
O Jornal Nacional acaba de levar ao ar uma reportagem em que, finalmente, a Constituição hondurenha é lembrada. Como este blog deixa claro desde o dia da deposição de Manuel Zelaya, não houve golpe de estado em Honduras.

Quando ele deixou o país, já não era mais presidente.
Lula apareceu dando uma entrevista e fez a seguinte pergunta: “Se Zelaya queria fazer um plebiscito, qual o problema?”

NENHUM! SE A CONSTITUIÇÃO DAQUELE PAÍS NÃO PROIBISSE!!!
Lula finge acreditar que existe uma lei universal, que sirva a todos os países, em que se pode faze plebiscito para qualquer coisa.

Alguém conte a este senhor que a Constituição brasileira também conta com cláusulas pétreas. Se Lula tentar mudá-la na porrada, como Zelaya tentou fazer, será deposto.
“Ah, mas não será tirado do país de pijama”.
É, não será. Mas se der uma ordem ilegal ao Exército, o Exército não vai cumprir. Se ele insistir em jogar uma força militar contra outra, terá de ser contido antes mesmo do processo de impeachment. A Constituição brasileira diz que as Forças Armadas “destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”
Mas atenção: tirar alguém do país de pijama não caracteriza golpe de estado, por mais detestável que seja. Do Reinaldo Azevedo
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Para acompanhar veja os Post do Dois em Cena

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Que o mundo nos veja!

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ÍNTEGRA DA NOTA EM QUE O GOVERNO INTERINO ACUSA A INGERÊNCIA DE LULA

Via Blog do Reinaldo Azevedo

A Secretaria das Relações Exteriores comunica à opinião nacional e internacional:

1. Que o presidente do Brasil, senhor Luiz Inácio Lula da Silva, e seu chanceler expressaram em meios de informação nas Nações Unidas que seu governo não teve conhecimento prévio da entrada do senhor José Manuel Zelaya Rosales -fugitivo da Justiça hondurenha- aos locais que o governo do Brasil ainda mantém em Tegucigalpa;

2. Que essas afirmações foram categoricamente desmentidas por seu principal beneficiário e protegido, senhor José Manuel Zelaya Rosales, que ontem declarou desde as dependências do Brasil em Tegucigalpa que “foi uma decisão pessoal e que foi consultada com o presidente Lula e com o chanceler Celso Amorim, bem como com o encarregado de negócios em Tegucigalpa”;

3. Que, à luz dessas declarações, resulta evidente a intromissão do governo do senhor Lula da Silva nos assuntos internos de Honduras;

4. Que, sendo a presença do senhor Zelaya na missão do Brasil em Tegucigalpa um ato promovido e consentido pelo governo do Brasil, recai sobre este a responsabilidade pela vida e pela segurança do senhor Zelaya e pelos danos à integridade física das pessoas e às propriedades derivadas por permitir que se converta dita missão em uma plataforma de propaganda política e concentração de pessoas armadas que ameaçam a paz e a ordem pública em Honduras.

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As últimas em Honduras

Zé laya disposto ao sacrifício
Zelaya e governo de facto se reúnem na embaixada do Brasil

Por Anahí Rama e Esteban IsraelTEGUCIGALPA (Reuters)

Um enviado do governo de facto de Honduras se reuniu com o presidente deposto Manuel Zelaya na embaixada do Brasil, onde ele se abriga há quatro dias desde que voltou ao país para tentar retomar o poder. Apesar do encontro, não há sinais de que Zelaya será restituído.

Essa foi a primeira indicação de diálogo para encontrar uma saída para a crise que afundou o país em vários protestos, mas o governo de facto se recusa a devolver o poder a Zelaya, que por sua vez não aceita um governo interino até que se transfira o poder ao vencedor das eleições de novembro.

Zelaya se reuniu na noite de quinta-feira na embaixada do Brasil com os quatro candidatos à presidência."Essa é uma primeira aproximação e esperamos que avance... Esperamos um acordo o mais rápido possível", disse o presidente deposto a jornalistas na embaixada, onde está cercado por tropas hondurenhas armadas.Elvin Santos, candidato do Partido Liberal de Zelaya que se reuniu previamente com o presidente de facto Roberto Micheletti, disse que o líder deposto estava disposto a "sacrificar-se", mas não esclareceu a que se referia.

"As partes mostraram enorme abertura. Sinto que o diálogo pode ser perfeitamente implementado", disse Santos a jornalistas ao sair da embaixada brasileira.Mas a volta de Zelaya ao poder promete ser um duro obstáculo em qualquer negociação futura.Manifestantes pró e contra Zelaya saíram às ruas da capital Tegucigalpa na quinta-feira para protestar.O presidente deposto conseguiu burlar os esquemas de segurança e voltou ao país na segunda-feira, após meses de exílio forçado. Ele se refugiou na embaixada do Brasil para escapar de uma ordem de prisão do governo de facto.Veja on line

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