A proibição do ato de mutilação feminina foi emitida pelo ministério da saúde do Egito em 2007, mas a lei que criminaliza e prevê pena para todas as formas de mutilação genital feminina foi discutida e aprovada em 2008. Com exceção de alguns radicais, a mesma recebeu o apoio de Xeiques e Muftis de todo o mundo islâmico, garantindo que a mutilação não é prevista pelo islã.
A menina de 11 anos foi identificada em um hospital no Egito com hemorragia resultante de mutilação. A investigação revelou que a mãe havia procurado o acusado para realizar a "circuncisão".O Egito sofria pressão por diversas agências de direitos humanos, entre elas a UNICEF (fundo das nações unidas para a infância e adolescência) que divulgou um relatório em 2005 afirmando que 97% das mulheres do país entre 15 a 49 anos tinham sido submetidas à operação.
A operação que consiste na remoção de parte do clitóris e dos lábios vaginais, serviria para diminuir o desejo sexual feminino e é considerada por famílias ultraconservadoras uma forma de proteger a castidade da filha.
Tanto garotas muçulmanas quanto cristãs são vítimas do crime no Egito e no Sudão, principalmente em regiões rurais e da periferia onde há precariedade da qualidade de vida e da situação econômica.A prática também é comum na Eritréia, Etiópia e Somália, mas é muito rara no mundo árabe e islâmico.O grande xeique da mesquita al-Azhar, no Cairo, afirmou diversas vezes que a "mutilação genital feminina é anti-islâmica".O líder da comunidade cristã copta egípcia, o papa Shenouda, também afirmou que a Bíblia não menciona a prática.Do Arabesq
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