quarta-feira, agosto 19, 2009

e não houve um no Senado que contivesse a ira do Mercadante

Não houve um dentre eles/elas que se manifestasse contra o tom ríspido,agressivo e inquisidor deste que é Lider de alguns.
O que se ouviu foram algumas gargalhadas sobre alguns assuntos e silêncio.
Lamentável episódio porém esclarecedor para a Nação, demonstra como agem com as mulheres no Brasil.
Agressividade,intimidação,cumplicidade deles e delas que nos representam.
 
e não se ouviu uma voz...
...
 

Por Reinaldo Azevedo

Acompanho o depoimento de Lina Vieira. Detalharei a questão no post seguinte. Mas deixo um registro. O comportamento do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) é vergonhoso. Só isso! Sinto, em seu lugar, a vergonha que ele não sente, que é uma sensação muito característica quando vemos alguém viver um vexame. Se Mercadante não sabe respeitar alguém que está depondo sob convite numa comissão do Senado, deveria saber tratar, ao menos, uma mulher. Não que Lina devesse ser protegida por isso; não que devesse ser preservada em razão, sei lá, de machismo; não que devesse ser tomada por um ser frágil, já que ela é muito firme. É que falta a Mercadante até mesmo o decoro que seria desejável entre pares. Poderia ter conduzido a sua intervenção na mesma linha, de que trato no post seguinte, mas com civilidade. Ocorre, e agora volto à questão feminina, que a falta de educação de Mercadante parece se exacerbar especialmente quando indaga uma mulher. E isso não deixa de caracterizar a sua coragem. Coragem, aliás, revelada no episódio da abertura de processo contra Sarney no Conselho de Ética. Foi reiteradamente humilhado por Lula e pelos governistas. E ficou calado. Diante de Lina, ele tentou se agigantar. E ficou pequeno.

Do Dois em Cena

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