Ou a população se revolta e pela luta armada põe para correr os tiranos da ocasião e se os alcança os fuzila ou os enforca em praça pública ou, então, se ainda há alguma réstia de democracia e promessas de eleições livres, só resta agarrar-se à crença de que as urnas podem, traduzindo a indignação popular e fazendo valer a vontade da maioria, escorraçar do Poder a tirania de plantão.
O Povo só acreditou que o fascismo e seus abusos haviam acabado na Itália quando o cadáver de Mussolini foi visto dependurado de cabeça para baixo num posto de gasolina em Milão.
As atrocidades do nazismo só tiveram fim quando o mundo teve a certeza de que Hitler estava morto, ele que já escapara de atentados e, por isso, tinha aura de invencível.
Edson Vidigal**Ex-Presidente do STJ e Professor de Direito na UFMA
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