Eram exatamente 23 h do dia 24 de dezembro, véspera de Natal. Após deixar a casa de minha mãe dirigindo-me para a zona sul da cidade, deparei com uma garota acenando no km 0 da rodovia Ilhéus Olivença.
Parei e perguntei o que fazia àquela hora num encostamento, já que era praticamente Natal, e deveria está junto com sua família.
A garota de nome M.A.S, 16 anos, disse-me:
"Estou fazendo aqui o que faço todos os dias. Natal pra mim não existe. E, se existe, são todos os dias do ano. Não seria hoje, justamente hoje, que eu ficaria sem comer o que mais gosto, e ainda mais que ganho um dinheirinho pra isso!".
Parece brincadeira ou algo inventado, mas, conseguir outras informações.
M.A.S têm 16 anos, mora no bairro do Iguape e todo final de semana ou feriado vem pra casa da tia que morra na antiga Proa. A partir das 19 h se dirige até a pista, próximo ao Posto de Gasolina pra se prostituir.
M.A.S não estuda mais, parou na 3ª série do curso fundamental. É mãe de um menino de oito meses que é criado pela tia.
M.A.S além de prostituta desde os 13 anos, é viciada em Crack.
M.A.S apesar de semi-analfabeta, costuma falar que só transa com preservativo, pois tem medo de contrair o vírus HIV. Sua irmã mais velha morreu de Aids.
M.A.S diz que faz quatro a cinco programas durante a noite, o que lhe rende cerca de 50 reais.
M.A.S já carrega na mente sua tabela de programa e custo: Sexo vaginal 10 reais; sexo oral rápido 5 reais; sexo anal 15 reais.
Ao final da conversa que durou 12 minutos, M.A.S revela algo surpreendente: "Quem me iniciou nesta vida foi minha mãe. Ela é alcoólatra e também viciada em Crack. Ela faz vida na Litorânea
Norte, no Malhado, próximo a um lava-jato".
Meu filho que estava comigo e presenciou toda a conversa me indagou ao chegar em casa: "Pai, em Ilhéus não tem um órgão pra lidar com a questão da prostituição infantil? Respondi: Tem, mas não funciona na prática. É um mero cabide de emprego. Só funciona na teoria".
A prostituição em Ilhéus é a indústria que mais cresce. Em todos os pontos da cidade as garotinhas continuam a rodar a bolsinha. Os prostíbulos continuam operando normalmente, e com menores.
Drogas é uma constância.
Todos sabem da existência das fábricas de orgia, todos sabem deste mal, todos sabem desta atividade.
Enquanto as autoridades competentes continuarem omissos e com seus bumbuns nas poltronas e no ar-condicionado, a putaria rola solta na terra de Risoleta, a rainha do gozo.
Parei e perguntei o que fazia àquela hora num encostamento, já que era praticamente Natal, e deveria está junto com sua família.
A garota de nome M.A.S, 16 anos, disse-me:
"Estou fazendo aqui o que faço todos os dias. Natal pra mim não existe. E, se existe, são todos os dias do ano. Não seria hoje, justamente hoje, que eu ficaria sem comer o que mais gosto, e ainda mais que ganho um dinheirinho pra isso!".
Parece brincadeira ou algo inventado, mas, conseguir outras informações.
M.A.S têm 16 anos, mora no bairro do Iguape e todo final de semana ou feriado vem pra casa da tia que morra na antiga Proa. A partir das 19 h se dirige até a pista, próximo ao Posto de Gasolina pra se prostituir.
M.A.S não estuda mais, parou na 3ª série do curso fundamental. É mãe de um menino de oito meses que é criado pela tia.
M.A.S além de prostituta desde os 13 anos, é viciada em Crack.
M.A.S apesar de semi-analfabeta, costuma falar que só transa com preservativo, pois tem medo de contrair o vírus HIV. Sua irmã mais velha morreu de Aids.
M.A.S diz que faz quatro a cinco programas durante a noite, o que lhe rende cerca de 50 reais.
M.A.S já carrega na mente sua tabela de programa e custo: Sexo vaginal 10 reais; sexo oral rápido 5 reais; sexo anal 15 reais.
Ao final da conversa que durou 12 minutos, M.A.S revela algo surpreendente: "Quem me iniciou nesta vida foi minha mãe. Ela é alcoólatra e também viciada em Crack. Ela faz vida na Litorânea
Norte, no Malhado, próximo a um lava-jato".
Meu filho que estava comigo e presenciou toda a conversa me indagou ao chegar em casa: "Pai, em Ilhéus não tem um órgão pra lidar com a questão da prostituição infantil? Respondi: Tem, mas não funciona na prática. É um mero cabide de emprego. Só funciona na teoria".
A prostituição em Ilhéus é a indústria que mais cresce. Em todos os pontos da cidade as garotinhas continuam a rodar a bolsinha. Os prostíbulos continuam operando normalmente, e com menores.
Drogas é uma constância.
Todos sabem da existência das fábricas de orgia, todos sabem deste mal, todos sabem desta atividade.
Enquanto as autoridades competentes continuarem omissos e com seus bumbuns nas poltronas e no ar-condicionado, a putaria rola solta na terra de Risoleta, a rainha do gozo.
Do noticias do o tabuleiro
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