segunda-feira, dezembro 01, 2008

01/12 Dia Mundial de Combate a AIDS

A crise financeira e o medo de uma recessão global fazem a ONU alertar os governos para o risco de cortes em programas de prevenção ao HIV às vésperas do Dia Mundial de Combate à Aids. Em entrevista à repórter Roberta Jansen, o diretor de Iniciativas Globais do Programa de Aids da ONU (Unaids), Luiz Loures, diz que a suspensão de verbas significaria um retrocesso nos avanços alcançados nos últimos anos, especialmente nos países pobres. (Leia mais: Programas anti-drogas evitam disseminação do vírus )

- Por mais que os investimentos domésticos tenham crescido, nos países de baixa renda mais atingidos pela doença, como vários da África e o Haiti, a maior parte da conta ainda é paga por recursos internacionais e seguira assim ainda por um tempo. Não tem como esperar que eles fechem essa conta sozinhos a curto prazo. Para fazer frente a uma eventual crise econômica, reduzir os gastos em Aids não é uma opção. Isso poderia, inclusive, potencializar os problemas já existentes, no caso de enfrentarmos um cenário de recessão.

Segundo ele, os recursos para a Aids aumentaram significativamente nos últimos anos, pulando de US$ 300 milhões para US$ 10 bilhões nos último 11 anos

- É a prevenção que começa a dar resultados importantes, principalmente em países muito afetados da África e no Haiti. A queda da mortalidade, talvez o fenômeno mais marcante, mais evidente, é basicamente uma resposta à expansão do tratamento, que hoje já alcança 3 milhões de pessoas.

Nos países africanos, onde as taxas de infecção superam 20%, a doença afeta diretamente as economias regionais.

Fonte O Globo
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Período de Incubação AIDS
De 3 a 10 (ou mais) anos entre a contaminação e o aparecimento de sintomas sugestivos de AIDS.
 
 

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